InícioEntrevistasReinaldo Gottino, um apaixonado pelo rádio

Reinaldo Gottino, um apaixonado pelo rádio

Reinaldo Gottino. Foto: Divulgação/TV Record
Reinaldo Gottino. Foto: Divulgação/TV Record

Torcedor declarado do Palmeiras, o jornalista e apresentador Reinaldo Gottino conversou com o foca Lucas Mendes e contou um pouco sobre a sua carreira no jornalismo. Formado em Jornalismo na Universidade São Judas Tadeu e pós-graduado em Comunicação Empresarial pela Cásper Líbero, Gottino trabalhou por seis anos na rádio CBN, se tornando o repórter mais novo a apresentar o programa “Globo no ar”, da rádio Globo. Neste mesmo período, trabalhou nos programas: Mesa Redonda e Gazeta Esportiva, ambos da Rede Gazeta. Atualmente Gottino está na Rede Record, onde apresentou diversos telejornais, como: Cidade Alerta, SP Record, Esporte Fantástico, Record Notícias, entre outros.

Dos principais trabalhos do jornalista se destacam: a cobertura dos jogos paraolímpicos de Atenas (Grécia) em 2004; a cobertura dos jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México) em 2011; a cobertura das olimpíadas de 2012, em Londres (Inglaterra); e uma reportagem realizada no ano de 2013, na qual ajudou a salvar a vida de um menino que teve convulsão.

Gottino é apresentador da segunda edição do programa do Balanço Geral de São Paulo, que une jornalismo com entretenimento. Acompanhe a entrevista:

Porque você optou pelo Jornalismo?
Gottino –
Bom, eu sempre fui apaixonado pelo rádio e meu sonho era trabalhar nessa área. Eu comecei como atendente de telefone e as coisas foram evoluindo. O rádio me levou para o jornalismo, e depois acabei indo para televisão.

Você já atuou em rádio e televisão. Quais são as diferenças que sentiu em cada uma dessas mídias?
Gottino –
Eu sou apaixonado pelo rádio e fico até triste de não estar no mesmo. Mas por força de contrato, eu não posso trabalhar no rádio hoje. Estou só na televisão, espero um dia voltar fazer rádio, porque rádio é minha grande paixão. Mas televisão, é a grande mídia. Hoje você apresenta um programa para 7 ou 8 pontos, você está falando para mais de 1 milhão de pessoas, é um número bem alto.

Nesses 20 anos de carreira, quais são as principais dificuldades que você teve ao longo da profissão?
Gottino –
Olha, eu acho que é uma área muito restrita, para muitas pessoas. Então, você tem que ter persistência perseverança. Você vai bater em muitas portas, e ouvirá muitos “não”. O importante é não desistir.

Qual foi a reportagem mais emocionante de sua carreira?
Gottino –
Eu tenho uma reportagem recente em que eu ajudei salvar um garoto, que estava na porta do hospital e que teve uma convulsão. Invadimos o hospital, para que ele recebesse o atendimento. Essa reportagem entrou para os 60 anos da história da Record e se tornou uma reportagem marcante na minha vida.

Você foi o repórter mais novo a apresentar o programa “Globo no ar”. Quais foram os preconceitos que você sofreu? E que dica você dá para quem está começando no jornalismo?
Gottino –
Olha, quando me chamaram para fazer o “Globo no ar”, o programa era feito pelo Luiz Lopes Corrêa, que era um grande jornalista, uma grande voz. Inclusive participou do “Aqui Agora”. E ele faleceu e acabei indo apresentar o ”Globo no ar”, no lugar dele. Muitas pessoas falaram: “Ele não tem voz, para fazer o Globo no ar”. Mas, aí eu consegui mostrar que tinha conteúdo, que eu sabia conduzir as coisas ali e foi interessante. E a dica que eu passo para o pessoal é essa: não desistir nunca, correr atrás, batalhar sempre. Que a vitória chega.

Para finalizar, que conselho você dá para nós estudantes de jornalismo?
Gottino –
Que faça mais isso que você está fazendo agora. Eu acho que você tá no caminho certo. Começar, não ter vergonha de fazer a abordagem, de pedir entrevista, de se preparar antes, vindo com as perguntas prontas. É isso que você tem que fazer batalhar sempre, não ter medo, ir pra cima. Só com o tempo que você vai ganhado experiência, vai se soltando mais. Eu acho que você é um exemplo, do que deve ser feito.

Por Lucas Mendes

Perfil do autor

Lucas Mendes

Lucas Mendes é estudante de jornalismo nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAM FAAM). Tem apenas 18 anos, está no 3° Semestre do curso, por enquanto não atua na área. Entretanto, almeja atuar em telejornais, como âncora.

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Emílio Coutinho
Emílio Coutinho
O jornalista, professor universitário e escritor Emílio Coutinho criou a Casa dos Focas em 2012 com o objetivo de oferecer um espaço para o ensino, a reflexão, o debate e divulgação de temas ligados ao jornalismo e à comunicação em geral.
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