InícioNotíciasRachel Sheherazade e a “censura disfarçada”

Rachel Sheherazade e a “censura disfarçada”

A notícia de que Rachel Sheherazade estava de férias (novamente) pegou a todos de surpresa. Os rumores de afastamento e demissão do SBT já pipocavam nas redes, antes mesmo de qualquer confirmação oficial por parte do próprio SBT ou de Rachel.

O fato é que após duas semanas de “férias”, Rachel Sheherazade retornou à bancada do SBT Brasil, para alívio de muitos telespectadores, que já faziam um estardalhaço nas redes sociais da emissora, pedindo pela volta da âncora.

Mas o jornal estava diferente. Rachel estava diferente. O público, sempre tão ávido pelos comentários polêmicos da jornalista, não pode mais vê-la em ação. O motivo: o SBT vetou os comentários pessoais de Rachel, assim como os de qualquer outro jornalista da emissora.

“Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial.

Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil.”

Essa foi a nota oficial, divulgada pelo SBT, colocando fim aos rumores de demissão da jornalista.

Mas, o fato é que o corte causou ainda mais polêmica do que os próprios comentários de Rachel. A notícia de que o alto escalão do jornalismo do SBT vetou as opiniões dos seus jornalistas se alastrou com mais rapidez do que os vídeos de Rachel no youtube.

E a polêmica continua…

Mas qual o motivo de tanta polêmica em torno de Rachel Sheherazade mesmo? Afinal, nunca houve tanta especulação e discussão em torno de uma âncora de telejornal.

O motivo é exatamente este: que nunca antes se viu tanta discussão em torno de uma jornalista e em torno de assuntos relacionados ao nosso país. Nunca antes uma âncora de um telejornal causou tanta polêmica na televisão brasileira. Nunca antes uma âncora de telejornal causou tanto alvoroço ao criticar o governo em rede nacional.

“Eu falo para exercer o meu direito de me expressar” (…) “O dia que eu não puder falar mais, não é porque eu quis me calar, mas é porque me calaram, é o dia em que a mordaça venceu mais uma vez a liberdade de expressão”. Essas foram algumas das palavras de Rachel, ao receber o diploma de Honra ao Mérito, em sessão solene realizada no último dia 09 de abril, em João Pessoa, na Paraíba. Até parece que Rachel já estava prevendo o que iria acontecer.

Realmente a calaram. E, convenhamos, concordando ou não com as opiniões emitidas por Rachel, esse veto nada mais é do que uma estratégia política. Não foi a sociedade quem pediu o afastamento ou o veto aos comentários de Rachel, foram sim partidos políticos, que, inclusive, ameaçaram cortar as verbas publicitárias (que giram em torno de R$ 150 milhões) destinadas ao SBT. Se isso não é um indício de censura então eu não sei mais o que é.

Em seu blog da Revista Veja, Felipe Moura Brasil ressaltou os quatro “pecados” cometidos por Rachel: chegar por ordem do patrão, já entrar com salário alto, ser colocada em horário nobre e por último, dar as suas opiniões reacionárias. Não que isso seja um erro, na verdade não é. Mas, em questões de política e de verbas publicitárias sim, é um erro.

Como afirmou Felipe Moura: “Na ditadura petista, como em qualquer outra, censurar é mesmo um modo de preservar – de preservar o governo dos seus críticos, sobretudo os da TV aberta”.

Imagine uma mulher bonita, de posicionamento forte, em horário nobre criticar sem rodeios o governo do PT. Realmente não é um caminho fácil.

Rachel Sheherazade
O jornalismo precisa de posicionamentos…

Após a nota emitida pelo SBT, o colunista Arthur Vivaqua escreveu em seu blog que não entendia do que Rachel estava sendo preservada. Acho que ninguém entendeu mesmo.

“Afinal, do que Rachel está sendo “preservada”? Do debate enriquecedor gerado por suas opiniões livres? Do embate contra minorias raivosas detentoras do freio intelectual que paralisa a sociedade? Da luta por um Brasil mais justo e feliz?”

Era exatamente isso que estava faltando no jornalismo brasileiro. Alguém que falasse sobre os problemas do nosso país, alguém que criticasse (finalmente) as atitudes absurdas do governo (independente de qual partido seja), alguém que proclamasse em alto e bom tom a situação em que o nosso país se encontra (e que o governo insiste em jogar pra baixo do tapete).

E faltava também essa discussão entre os próprios telespectadores. Historicamente, o povo brasileiro não é exatamente um povo acostumado a discutir questões sérias que envolvem o país. E quem discute qualquer coisa assistindo aos telejornais atuais? Quem discute qualquer coisa assistindo ao Jornal Nacional, por exemplo? É o típico jornal “mídia → telespectador”, em que as notícias chegam mastigadas, sem a real intenção de serem discutidas pela sociedade. Onde vamos parar dessa forma?

Como Rachel mesma disse certa vez, o jornalista não deveria ser um “mero leitor de teleprompter”. E parece que ela se distanciou muito bem desta definição. Realmente ela não é uma mera leitora de teleprompter.

Esta semana mesmo estávamos discutindo isso em aula. Eu realmente não me lembro de nada parecido com o que está acontecendo agora, através do SBT Brasil e de Rachel. Essa discussão – independentemente de sermos a favor ou contrários às opiniões de Rachel Sheherazade – merece continuar.

É simplesmente inaceitável, em pleno século 21, uma jornalista ser censurada dessa forma, aos olhos do público. Isso é muito perigoso.

Em tempo…

Rumores dão conta de que o SBT – com medo de perder Rachel para a Band – deve ganhar um programa solo no segundo semestre, onde poderá emitir as suas opiniões diariamente. Vamos aguardar os próximos capítulos.

Por Rafaela Lorenzon

Perfil do Autor

Rafaela Lorenzon
Estudante de jornalismo, quase formada. Não consegue se acostumar com os padrões do jornalismo atual, mas (ainda) acredita nele como uma forma de melhorar este mundo em que vivemos.

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21 COMENTÁRIOS

  1. Boa tarde,
    Muito interessante a publicação. Concordo com grande parte do conteúdo, mas com ressalvas. Na minha humilde opinião, o que fez dela uma antagonista na história, para alguns claro, foi a forma como se posicionou e não o seu posicionamento em si. Pois liberdade de expressão perde o seu sentido expresso quando dela se faz apologia a algo ruim. Ao alavancar a campanha ”Adote um bandido” a mesma abriu, indiretamente, precedentes para que ”justiceiros urbanos” decidam pelo bem estar da população. Coincidência ou não, após a infeliz (na minha opinião) declaração da âncora em questão, a onda de casos envolvendo tais ”justiceiros” afloraram pelo país. Já dizia Gandhi… ”Olho por olho e teremos uma sociedade cega…” E isso me preocupa. Imagina um civil sendo confundido com um meliante na rua e em seguida linchado pelos tais ”justiceiros”. Vamos deixar para rever esse conceito quando for com um dos nossos filhos?

    • Oi Pedro. Muito interessante o teu comentário e entendo o teu posicionamento. Realmente concordo que talvez tenha sido a forma como ela colocou a opinião dela. Mas não vejo absurdo algum no que ela disse e em nenhum momento ela incitou crime algum. Mas e discussão é sempre válida.

  2. Não costumo ver SBT, ou seja, acredito que os comentários de Sheherazade que chegaram até a mim, através da internet, foram os mais polêmicos. E em nenhum deles, a questão era criticar o governo, ou políticos específicos.

    O mais polêmico dos casos, aliás, foi o do jovem preso ao poste no Rio de Janeiro. Em que a jornalista não só apoiou o ato de violência, como sugeriu a quem estivesse com pena, para levar pra casa um bandido. Além de ser um discurso burro, que mascara os verdadeiros problemas que envolvem o caso, é um discurso de ódio, é incitação ao crime e a violência.

    Independente dos outros comentários dela, ela cavou a própria cova nesse caso. Por incompetência, inconsequência e por não saber se portar como uma formadora de opinião.

    Ela ficou em evidência pela discussão gerada entre a população, e não entre políticos. Ficou em evidência não (só) por falar besteira, mas por ter um discurso violento e criminoso.

  3. Boa tarde.
    Rafaela,
    É preciso ponderar o seguinte: houve ameaça de corte de verba do governo federal em consonância à ação da deputada Jandira Fechali (PCdoB-RJ), que se voltou contra Rachel e pediu bloqueio de verba do SBT por enxergar no comentário apologia ao crime e incitação à violência. Somente! Falar em censura, minha cara, é confundir as coisas. O corte seria compatível com sanção à rede de TV que permitiu veiculação, sim, de apologia ao crime, o que não é permitido em veículos cujo cunho é (ou deveria) ser educativo – Daí cabe lembrar-se de que a TV é concessão pública, ou seja, que tem a tal finalidade educativa. E convenhamos: uma coisa é opinião; outra, bem diferente, é defender crime. E não venha querer me explicar que o comentário da apresentadora não fez isso. Ela não mencionou em nenhum momento, por exemplo, que não é legal (LEGAL, LEI, JUSTIÇA) partir para o olho por olho, e que aceitável seria cobrar segurança do Estado e, sempre, conforme a justiça. Rachel ou qualquer comunicador que incita o crime abre espaço, sim, para punição. Isto é, a medida foi justa. E isso, repito, não tem nada a ver com censura. Censura, afinal, é quando há pressão por causa de comentários contra o governo, e vamos combinar que não é o caso. Perceba que o bloqueio ocorreria por incitação à violência, ao crime. Não por razões de críticas ao governo. Mesmo porque Rachel sempre fez isso. E tanto não existe censura que a revista Veja recebe verba publicitária tranquilamente do governo. Quer exemplo maior?
    Rachel perdeu o espaço simplesmente porque foi além da lei. Ponto! Não tem censura, tampouco ditadura do PT.

    • Leandro, apesar de tudo o que você falou, minha opinião continua a mesma de que Rachel não incitou crime algum. As interpretações podem ser diversas e cada um interpreta da forma como quer. E a televisão, há muito tempo, já se afastou da “finalidade educativa”.

    • E você acha Leandro, que comentários como os de Rachel, onde ela fala abertamente sobre o problema da violência, sobre a ação da polícia, sobre política (ela já falou várias vezes, é só procurar os vídeos), sobre a impunidade e outros tantos não afetam diretamente o governo? Então você também não venha me dizer que foi a sociedade quem pediu a extinção dos comentários da Rachel.

  4. Rafaela, por favor, qual a fonte desta afirmação:

    “Não foi a sociedade quem pediu o afastamento ou o veto aos comentários de Rachel, foram sim partidos políticos, que, inclusive, ameaçaram cortar as verbas publicitárias (que giram em torno de R$ 150 milhões) destinadas ao SBT”

  5. Se você procurar nas notícias Lucas, verá que (como citado também por um comentário acima) a deputada Jandira Feghali entrou com uma representação para cortar as verbas destinadas ao SBT. Foi a sociedade que entrou com várias representações contra Rachel? Eu acho que não. Foram alguns partidos políticos, como o PCdoB. É só procurar.

  6. Realmente gostaria de entender e saber seus argumentos sobre ela não ter incitado crime.

    Ela claramente faz isso. E ainda cria o raciocínio de existirem apenas duas opções possíveis: apoie os justiceiros linchadores, ou adote um bandido.

    É muito simples identificar o discurso de ódio feito por ela e como isso não foi bem digerido pela sociedade. Principalmente para estudantes de jornalismo como você e eu. Sugiro que levante essa questão em suas aulas e com seus professores.

    • Bom Junior, muitas coisas não são bem “digeridas” pela sociedade, não é exclusividade deste comentário de Rachel. Os jornalistas não têm como prever a repercussão que suas palavras vão gerar. Se pensarmos assim então ninguém mais poderá falar ou escrever nada, afinal, não somos sabedores do que acontece dentro da cabeça das pessoas. O que eu tinha pra dizer ou para argumentar sobre o meu posicionamento está no texto, não preciso te apresentar nada. Ela não incitou crime algum. E a liberdade de pensamento e expressão consta na Constituição Federal, como um direito de qualquer pessoa, não apenas de jornalistas. Não estou dizendo e nunca disse no texto (se você o leu atentamente) que é certo o que Rachel diz. O que defendo aqui é o direito de expressão dela, ponto. Há quantos “jornalistas” por aí, na tv ou em qualquer lugar, que falam muito mais coisas do que Rachel e nunca deu essa repercussão toda não é? Agora eu que te pergunto quais os teus argumentos?

  7. “A atitude dos “vingadores” é compreensível […] O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima foi desarmado? Se defender, é claro! O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva […] E aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil e adote um bandido”.

    Se isso não é apoiar crime/violência, não sei mais o que é. Não há direito de expressão, quando ele infringe leis ou se trata de um crime, no caso, discurso de ódio e incitação a violência.

    • Como eu disse, você que interpretou desta forma. Eu não vejo crime algum nestas palavras. O que eu tenho certeza é que este comentário dela foi forte demais aos ouvidos daqueles que não estão acostumados a ouvir esse tipo de coisa na televisão, ou que só estão acostumados ao jornalismo engessado que temos hoje.

      • Olha, ela está dando razão aos “justiceiros”, não está? Está dando razão a qualquer pessoa que queira fazer justiça com as próprias mãos. Inclusive os “justiceiros” do ocorrido, que tem uma ficha criminal que inclui até caso de estupro.

        Ela dá razão e incentiva quem quiser agredir pessoas suspeitas de serem criminosos. Como isso não é incitar a violência? Como isso não é discurso de ódio?

        Ninguém tem direito de agredir outra pessoa (a não ser por legítima defesa, que não foi o caso). Todos tem direito a um julgamento, seja lá o crime que tenha cometido. Justiça igual para todos se chama democracia, não isso que Sheherazade apoia.

  8. Pois é né Junior. É uma pena que essa “justiça igual para todos”, a que você se refere, não exista por aqui. Mas, talvez, um dia o nosso país chegue lá.

    • Concordo com você, decisões políticas, o poder e dinheiro influenciam demais na justiça brasileira. O que não tem nada a ver com a situação. É isso que ganhamos quando apoiamos crimes: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,morre-mulher-linchada-pela-populacao-no-guaruja,1162449,0.htm

      Pessoas fazendo “justiça” com as próprias mãos por achismos e diversão. O que Rachel Sheherazade fez foi crime, incitar/apoiar a violência. E isso não se trata de opinião, mas do que está previsto em lei.

      • Nossa Junior. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Esse tipo de crime bárbaro acontece há muito mais tempo do que você imagina, não surgiu após o comentário da Rachel. Isso é arrumar desculpa para a atitude grosseira desses infelizes. Então, as pessoas são malucas, espalham boatos falsos sobre uma pessoa inocente nas redes sociais, outras acreditam nos boatos espalhados e a culpa é da Rachel? Faça-me o favor né. Pelo teu pensamento então a justiça nem precisaria prender as pessoas que assassinaram a mulher, correto? Pois, se na tua visão a Rachel é a culpada então os verdadeiros culpados não precisam ser punidos não é mesmo? É por isso que o Brasil está do jeito que está, pois os verdadeiros culpados pelos crimes não são punidos. Isso é o legítimo pensamento de pessoas que gostam de jogar os problemas para debaixo do tapete e não enxergam os reais problemas do nosso país. Mas enfim, há coisas que não adianta discutir mesmo.

        • Você interpretou errado o que escrevi. Disse que ela INCENTIVA e INFLUENCIA na ocorrência desses crimes, quando os APOIA em rede aberta para todo o país, em seu papel como formadora de opinião.

          Dizer que a culpa é dela, é absurdo. Dizer que ela, como formadora de opinião em um dos maiores veículos de comunicação do país, não tem influência nenhuma na ocorrência de crimes desse tipo, é tão absurdo quanto.

          Outra: o que ela fez foi exatamente dar razão aos criminosos. Um ato como este, que você mesma chamou de “bárbaro”. O problema não são só os boatos, o grande problema e o que estou batendo na tecla é a ação desses “justiceiros”. Quem quer fazer justiça com as próprias mãos, segundo o julgamento pessoal, agindo de forma violenta.

          Outra questão: quem fez isso, são criminosos, assim como os que agrediram o jovem no RJ. Dar razão e incentivar qualquer um dos atos, é a mesma coisa. Desde o início disse: são criminosos, NUNCA deveriam fazer isso. Assim como a Rachel NUNCA deveria apoiar esse tipo de ação.

          • Bom, aí foi um erro de interpretação seu ao não entender o que Rachel disse. Mas enfim, há coisas que nunca iremos concordar.

  9. Rafaela,
    Você em uma de suas respostas mencionou que outros jornalistas também abordam de forma mais incisiva e até agressivas, assuntos referentes a violência como o Marcelo Rezende, Datena, Ratinho, dentre outros, e a repercussão não é a mesma. Mas a minha opinião acerca disso é o seguinte. Primeiro que na minha visão o que esses Srs. praticam não é jornalismo, é sensacionalismo. E o telespectador já espera por tal postura. Inclusive as recebe e interpreta de uma maneira cômica devido a atuação teatral e os comentários sem conteúdo. Já no caso da Rachel, por ser uma âncora de um jornal sério, que visa passar a informação para o seu telespectador de uma forma isenta, embasada e ética, é natural que se gere tal ”espanto” com a falta de imparcialidade da mesma. Ao invés de levar para o lado cômico e sensacionalista, o cidadão interpreta de uma forma diferente. Ele assimila aquilo como uma conduta aceitável e funcional. ”Alá, a moça do jornal bateu palmas por terem prendido o vagabundo no poste… É isso ai, amarra o vagabundo..”. Pois você concorda comigo que é muito diferente o Marcelo Rezende por exemplo fazer tal afirmação do que o William Bonner em pleno horário nobre? Pois bem, essa é a questão. Nada contra a Rachel, mas devido a sua posição, eu acho que faltou sensibilidade a mesma quando ela proferiu tais palavras. E coincidência ou não, essa onda de casos como o desse rapaz que foi amarrado ao poste por civis, veio a aumentar depois desse episódio da Rachel. No mais, parabéns pelo texto Rafaela. Abraços!

    • Sim Pedro, eu concordo contigo que essa repercussão foi gerada exatamente pela Rachel estar em um telejornal direcionado à massa, em horário nobre. Qualquer coisa que um âncora diga em qualquer telejornal tem uma repercussão maior. Só o que eu questiono e defendo é a liberdade de Rachel em dizer o que ela pensa sem ser censurada pela emissora para a qual trabalha. No mais, muito obrigada! Abraços!

      • Rafaela eu também sou um democrata. Eu acho que o que nós temos de mais precioso são: Os nossos direitos de ir e vir e a nossa liberdade de expressão, E o que nos garante estes direitos preciosos e nossa liberdade de ir e vir são nossas leis e nossa constituição, se nós pegarmos nossa constituição e rasgarmos ao meio e passarmos a ignorar as leis, Quem define onde você pode ir? O que você pode ou não fazer? Quias são seus direitos e deveres? Quem define se você é criminoso ou inocente? você sera julgado pela sua aparência? Acho que discursar a favor de justiça com as próprias mãos e algo totalmente irresponsável e muito pouco inteligente.

  10. Em um país onde grupos de Extermínio agem livremente, Onde já tivemos casos de pessoas inocentes linchados, como a mulher que foi acusada de bruxaria e foi morta a pauladas http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-morta-apos-boato-em-rede-social-e-enterrada-nao-vou-aguentar.html….

    Ou como o caso da escola base onde os donos escaparam de ser mortos mas tiveram sua vidas completamente destruídas…. http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/12/caso-escola-base-rede-globo-e-condenada-pagar-r-135-milhao.html

    Acho muito conveniente que pessoas publicas com acesso a mídia, pensem duas vezes antes de incentivarem práticas que fogem a lei, principalmente em rede de tv “COM MILHÕES DE TELESPECTADORES” assistindo.

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