Sempre fui aficionada por jornalismo. Essa paixão me levou a, dois anos antes de entrar para a faculdade, já procurar me inteirar sobre o universo jornalístico. Um dos filmes que me marcou muito nessa época foi Uma manhã Gloriosa, que assisti em 2010, ano de sua estreia.
Esta obra cinematográfica é muito recomendada por professores, sendo um ótimo instrumento para entender como o gênero de entretenimento tem ganhado força nos últimos anos em diversos países, dentre eles o Brasil.
Insatisfeita ao ver sua vida amorosa e profissional desmoronarem após ser demitida de um jornal local, a jovem jornalista e típica workaholic Beck Fuller (Rachel McAdams), consegue o que muitos profissionais da comunicação têm dificuldades quando se deparam com as demissões em massa: a tão sonhada recolocação profissional.
Beck, no entanto, tem um grande desafio, porque o jornal matutino Day Break integra uma emissora de pouca visibilidade e baixíssimos índices de audiência. Com o novo emprego ela acredita ter uma grande chance de reformular um programa a sua maneira e obter prestígio profissional.
Dentre as principais dificuldades por ela encontradas estão o orçamento restrito, a equipe desmotivada e o fato de o programa ser alvo de chacotas por outras emissoras e até pelos próprios funcionários. Apesar disso, Fuller não se abate e sai em busca de um âncora para o programa.
Mike Pomeroy (Harrison Ford), um veterano e renomado nome do jornalismo, é o escolhido por Fuller para integrar a equipe, mas ele se recusa a noticiar os temas que compõem um programa de TV matinal, ainda mais ao lado de Collen Peck (Diane Keaton) ex miss Arizona.
Na trama, o universo jornalístico é discutido de maneira leve, interessante e divertida, apresentando elementos do Infotainment (informação e entretenimento) em uma alternância de situações dramáticas, conflitos pessoais e cenas hilariantes.
Como Oscar Wilde já dizia: “A vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida”, o filme mostra claramente os bastidores da TV ressaltando a busca pela audiência e a relação dos jovens profissionais com os veteranos e consagrados na área.
O filme é uma boa opção para estudantes de jornalismo tanto para descontrair e como para refletir. Assista o trailler aqui.
Por Kelly Mantovani.
Leia também:
– Filme: Scoop – o grande furo
– Quando surgiu a primeira revista?
– Livro ensina maneira prática de escrever um texto jornalístico em português bem claro
Perfil de Kelly Mantovani
Pisciana, paulistana da gema e amante de bons livros. Estudante do terceiro semestre de Jornalismo na FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado), atua como estagiária em Assessoria de Imprensa na Prefeitura de São Paulo e contribui com muito orgulho sugerindo pautas para a Casa dos Focas.