InícioCine FocaA montanha dos 7 abutres: uma reflexão sobre a ética no jornalismo

A montanha dos 7 abutres: uma reflexão sobre a ética no jornalismo

A montanha dos 7 abutres uma reflexão sobre a ética no jornalismo

Ser jornalista é levar a informação de modo verdadeiro e imparcial para o cidadão, é contribuir para a formação da opinião. Para cumprir com esse papel sem desonrar a profissão é necessário seguir uma conduta ética. Mas será que é fácil manter essa conduta mesmo quando a situação é complicada? Você precise manipular uma notícia para chegar ao topo? Para refletir sobre isso, vale a pena assistir o filme “A Montanha dos 7 Abutres”.

Lançado no ano de 1952, o filme mostra como a imprensa é capaz de modificar e criar novos fatos em cima de uma história. A trama se passa em Albuquerque, Novo México, onde o repórter Charles Tatum, após ter fracassado em grandes jornais, vai procurar emprego em um pequeno jornal da cidade. Em uma de suas voltas pela cidade em busca de uma pauta de interesse público, ele se depara com um homem preso em uma mina. Tatum acredita que essa pode ser a sua chance de crescer na carreira, desde que tenha o controle da situação.

Ele arma um verdadeiro circo ao redor do fato, chantageando autoridades locais e retardando em seis dias um resgate que poderia ser feito em poucas horas. Além de convencer a mulher do rapaz a intensificar seu sentimento e se passar como uma esposa arrasada, pois ele sabe que o sensacionalismo aproxima o público.

“A Montanha dos 7 Abutres” mostra como a manipulação nos veículos de comunicação pode ser intensa, e que muitas vezes o público não percebe que está sendo influenciado. Em determinadas ocasiões a imprensa cria, inventa e contorce as notícias para que a sociedade tenha uma verdade artificial. O filme é muito interessante por abordar um tema importante: a ética dos profissionais da comunicação. A pergunta que fazemos após assistir esse longa-metragem é a seguinte: até que ponto um jornalista é capaz de distorcer a notícia para atrair mais audiência? Pensemos nisso!

Por Izabela Monaco

Perfil da Autora

Izabela Monaco

Ingressei, em 2010, na faculdade de Publicidade e Propaganda. Porém, ao longo do curso percebi que tinha aptidão e paixão muito maior pelo jornalismo. Ao concluir, em 2014, a minha primeira graduação, resolvi seguir aquilo que me despertava interesse: ser jornalista. Sempre apreciei as histórias de vida das pessoas que precisam ser escutadas pelo mundo e que, muitas vezes, não têm voz. E histórias para contar é algo que o jornalismo nunca vai deixar de ter.

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